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Professor por profissão e idealismo. Discípulo de Jesus, um aprendente...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Livre-se do excesso

Muito Interessante esse texto e nos chama à atenção para aliviarmos nossas "cargas".

Sua casa, armários e despensa, e inclusive o carro, estão repletos de
caixas cheias de coisas que não servem mais para nada, mas que você
ainda guarda por via das dúvidas, ou estão transbordando de coisas que
não usa há muito tempo, até mesmo desde quando as comprou?

O estilo de vida consumista nos leva continuamente a comprar e acumular
cada vez mais coisas, mas, em vez de trazer felicidade, como prometem os
anúncios de publicidade e os vendedores, muitas vezes os objetos que nos
cercam, mas que não usamos, terminam complicando a vida.

"Menos é mais", diz um anônimo, mas sábio, ditado popular. A procura por
qualquer livro, documento, ferramenta ou um número de telefone pode ser
um desafio como encontrar uma agulha no palheiro quando o ambiente está
abarrotado de coisas.

Desfazer-se do que não é mais útil requer esforço, assim como escolher
que coisas ainda servem e quais não. Mas é só lembrar a satisfação de
quando se livrou de algo que pensava que nunca poderia jogar fora ou
dar. Foi como se tirasse um peso do coração!

É possível receber os benefícios sem antes deixar um vazio? Segundo a
especialista Dominique Loreau, autora do livro "L´art de La Simplicité"
(A arte da simplicidade), isso não só é possível, mas o ideal para levar
uma vida baseada na simplicidade e na beleza.

Ao longo de seus anos de vida e estudo da filosofia zen no Japão, Loreau
descobriu que a simplicidade enriquece a vida, liberando-a de
preconceitos e restrições, e pode se refletir em cada uma das facetas de
nossa existência.

Austeridade nas compras, simplicidade nas roupas, clareza nos
pensamentos, frugalidade na alimentação. A simplicidade consiste em ter
pouco para encontrar a liberdade de chegar ao essencial. Isso se traduz
em elegância, bem-estar, serenidade e beleza. Algumas propostas podem
ajudar a seguir esse caminho:


# Busque o minimalismo confortável: Sua casa deve ser um local de descanso
e refúgio, onde cada objeto deve ter sua utilidade. Faça uma lista do
que você realmente precisa e do que é simplesmente decorativo e não
serve para nada. Desfaça-se do que não tem serventia. Há elementos de
caráter emocional, como as fotos de familiares e amigos, mas não é
preciso abarrotar a casa com elas por todas as partes.
# Pense duas vezes antes de comprar alguma coisa: Quando for adquirir
algo, reflita por alguns instantes se realmente terá alguma utilidade ou
se está comprando puramente por questões estéticas.
# Fuja das modas passageiras: Em vez de encher o guarda-roupa (e esvaziar
os bolsos) com roupas que só vai vestir por um ano e depois sairá de
moda, escolha roupas de boa qualidade e que não ficarão defasadas
rapidamente, para que dure mais tempo. É preferível ter uma peça do que
três que estragarão após a primeira lavagem.
# Pergunte a si mesmo se precisa de alguma coisa: Antes de guardar alguma
coisa, pergunte-se: "por que estou guardando isso? Para que serve?". O
mesmo se aplica às coisas que você já tem guardadas: se chegar à
conclusão de que não servem mais, dê de presente ou se desfaça delas sem
remorso.


Por Daniel Galilea
Efe-Reportagens

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